terça-feira, 19 de julho de 2016

Entrada Dos Refugiados Através Do Emprego
O acesso ao mercado de trabalho é o principal facilitador de sua integração dos Refugiados à sociedade que os acolheu e para a reconstrução de sua vida. Depois de sofrer com históricos de perseguição, conflitos e violações aos direitos humanos em seus países de origem, o refugiado empregado ou empreendedor tem melhores condições de preservar sua autoestima e contornar a ausência de ajuda financeira oficial.  A autossuficiência por meio do trabalho também é o meio indispensável, em muitos casos, para a reunião de famílias.
No caso das mulheres, esses fatores são ainda mais importantes. Boa parte delas chega ao Brasil com filhos ou com a incumbência de trazê-los de seus países. Dos 28.670 solicitantes de refúgio no Brasil no ano passado, 19,2% eram do sexo feminino, conforme dados do Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE). Entre os que já têm status de refugiado no país, 28,2% são mulheres.
Com o protocolo de solicitação de refúgio, emitido no Brasil pela Polícia Federal, as refugiadas já têm direito à carteira do trabalho e, portanto, de ingressar no mercado formal. Passam a estar sob o amparo das mesmas leis que protegem as brasileiras, como a Maria da Penha, sobre violência doméstica.
Fonte:
 https://nacoesunidas.org/empresas-brasileiras-contratam-refugiadas-de-programa-da-onu/