quinta-feira, 1 de setembro de 2016
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
''O Alto
Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) está em contato com o
Comitê Olímpico Internacional (COI) para que os Jogos Olímpicos de Tóquio, em
2020, contem com uma equipe de refugiados. A edição do Rio foi a primeira
a ter uma delegação de refugiados entre os competidores.
Todos os atletas do time tiveram que
deixar seus países devido a conflitos, perseguições e violações dos direitos
humanos e encontraram refúgio na Alemanha, Bélgica, no Brasil, em Luxemburgo e
no Quênia.
A equipe é composta por dez refugiados de
quatro países, sendo dois nadadores sírios, dois judocas da República
Democrática do Congo e seis corredores africanos – um da Etiópia, maratonista,
e cinco do Sudão do Sul.
Nenhum dos dez atletas da Equipe Olímpica
de Refugiados ganhou uma medalha, mas, para os organizadores, a participação
deles já é um motivo de vitória.''
CONCLUSÃO: Por
mais que os refugiados tenham saído de um país de
guerra, perseguições e caos, eles ainda podem ser felizes, e
participarem de um evento internacionalmente conhecido , como
as Olimpíadas.
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
As Migrações no Brasil estão associadas a fatores econômicos e sociais. Por isso, para compreender as dinâmicas dos movimentos populacionais, é preciso considerar que as zonas em fase de crescimento econômico, em geral, costumam receber um maior quantitativo de pessoas.
Foi assim durante toda a história do Brasil. A concentração populacional sempre ocorreu nas regiões onde se situavam as atividades produtivas: no ciclo da economia da cana-de-açúcar, no Nordeste, durante o período colonial; no Sul, durante a expansão da pecuária; no período da mineração no Centro-Oeste e em Minas Gerais; na região Norte, durante o surto da borracha no final do século XIX e início do século XX; na produção cafeeira na região Sudeste também ao final do século XIX, entre outros.
No entanto, desde a década de 1930 que os fluxos migratórios passaram a obedecer ao ritmo da industrialização. O que colaborou para as migrações rural-urbanas também chamadas de êxodo rural e para a intensificação das migrações em direção à região Sudeste do país, principalmente oriundas da região Nordeste.
O quadro atual das migrações no Brasil, no entanto, parece apresentar o esgotamento dessa migração em massa. Com os centros urbanos sobretudo Rio de Janeiro e São Paulo completamente saturados e repletos de problemas sociais, não há mais um grande atrativo nessas cidades para a recepção de novos migrantes. Além disso, há em processo uma desconcentração industrial no país, o que vem colaborando para um gradativo reordenamento dos fluxos migratórios.
Foi assim durante toda a história do Brasil. A concentração populacional sempre ocorreu nas regiões onde se situavam as atividades produtivas: no ciclo da economia da cana-de-açúcar, no Nordeste, durante o período colonial; no Sul, durante a expansão da pecuária; no período da mineração no Centro-Oeste e em Minas Gerais; na região Norte, durante o surto da borracha no final do século XIX e início do século XX; na produção cafeeira na região Sudeste também ao final do século XIX, entre outros.
No entanto, desde a década de 1930 que os fluxos migratórios passaram a obedecer ao ritmo da industrialização. O que colaborou para as migrações rural-urbanas também chamadas de êxodo rural e para a intensificação das migrações em direção à região Sudeste do país, principalmente oriundas da região Nordeste.
O quadro atual das migrações no Brasil, no entanto, parece apresentar o esgotamento dessa migração em massa. Com os centros urbanos sobretudo Rio de Janeiro e São Paulo completamente saturados e repletos de problemas sociais, não há mais um grande atrativo nessas cidades para a recepção de novos migrantes. Além disso, há em processo uma desconcentração industrial no país, o que vem colaborando para um gradativo reordenamento dos fluxos migratórios.
quinta-feira, 11 de agosto de 2016
Abdulbaset Jarour, sírio de 25
anos, que vive no Brasil desde fevereiro do ano passado, é um dos milhares de
refugiados da violenta guerra civil em curso na Síria. Ex-combatente ferido em
um bombardeio que deixou sequelas em uma perna. Perdeu casa, trabalho, parentes
e teve mais de cem amigos mortos no conflito.
Ao obter refúgio no Brasil, o
sírio pensou que encontraria uma cidade com natureza exuberante, transporte a
cavalo e economia movida pela pesca e pelo futebol de Ronaldo, Roberto Carlos e
Rivaldo, craques que admirava. E, por causa dos Estados Unidos da América,
imaginava que o inglês seria a língua principal. Deparou-se, em vez disso, com
uma São Paulo de inúmeros prédios e carros e com poucos sinais de pessoas jogando
futebol nas ruas. E falando português, o que logo se impôs como um grande
desafio. Quando seu dinheiro acabou, Abdo passou a consertar celulares na loja
de um libanês na Avenida Paulista – na Síria, o jovem era dono de um
estabelecimento semelhante.
Tudo melhorou após ele conhecer
Cavalcante em um supermercado e ser apresentado por ele à professora Valdívia
Oliveira. Com salário atrasado e sem ter como pagar o aluguel em Santo Amaro,
na zona sul paulistana, foi acolhido na casa dela, no extremo leste da cidade.
Desde então, seu português
deslanchou. "Ele fala até inconstitucionalissimamente”, elogia o amigo
professor. Na conversa com a BBC Brasil, acertou "paralelepípedo" de
primeira. Até as experiências aprovadas pelo sírio trazem surpresas. Um dia, ele
se entregou, feliz, à euforia de uma multidão nas ruas. Para seu espanto,
porém, descobriu depois que, em vez de uma festa popular, participara de uma
manifestação contra a presidente Dilma Rousseff.
Curioso, quis saber de Valdívia
por que os policiais só haviam observado aquele ato político. "Ele achou
interessante porque na Síria os protestos (contra o governo) são reprimidos com
violência", conta a amiga.
sexta-feira, 5 de agosto de 2016
O Brasil conta hoje com 8.731 refugiados de 79
nacionalidades diferente, sendo 2.252 sírios.
O número de concessões de
refúgio aos sírios em 2015 representa 43% do total de solicitações aceitas
(1.231). Milhões de pessoas já deixaram a Síria em busca de refúgio em nações
vizinhas e, em alguns casos, em países distantes como o Brasil. O embate no
território, considerado uma ‘mini guerra mundial’, envolve forças locais,
regionais e internacionais. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), são
mais de 250 mil mortos. Já o Centro Sírio para Pesquisa Política fala em mais
de 400 mil óbitos em decorrência do conflito.
Medidas como a emissão de um
visto especial para os sírios e a criação de programas de melhoria da recepção
e atenção aos habitantes do país têm surtido efeito.
Em São Paulo, foram
implementados dois Crais (Centros de Referência e Acolhida para Imigrantes e
Refugiados). Outros dois, um em Porto Alegre e um em Florianópolis, deverão ser
implantados ainda neste ano. “A ideia é criar uma rede de acolhimento
provisório, assistência jurídico-social e psicológica e referência sobre serviços
públicos”, diz Vasconcelos.
“Outro ponto importante é que,
com a mudança no perfil dos refugiados, já que a maioria antes era formada por
colombianos e angolanos, surgiu a questão da adaptação à língua. Para isso, foi
criado o Pronatec português, para o ensino do idioma e da cultura brasileira. A
primeira turma, no Rio, já foi iniciada", afirma Vasconcelos, que discute
com a Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de
Ensino Superior) a revalidação de diplomas e a possibilidade de vagas para
refugiados em universidades.
terça-feira, 19 de julho de 2016
Entrada Dos Refugiados Através Do Emprego
Fonte: https://nacoesunidas. org/empresas-brasileiras- contratam-refugiadas-de- programa-da-onu/
O acesso ao
mercado de trabalho é o principal facilitador de sua integração dos Refugiados
à sociedade que os acolheu e para a reconstrução de sua vida. Depois de sofrer
com históricos de perseguição, conflitos e violações aos direitos humanos em
seus países de origem, o refugiado empregado ou empreendedor tem melhores
condições de preservar sua autoestima e contornar a ausência de ajuda
financeira oficial. A autossuficiência por meio do trabalho também é o
meio indispensável, em muitos casos, para a reunião de famílias.
No caso das
mulheres, esses fatores são ainda mais importantes. Boa parte delas chega ao
Brasil com filhos ou com a incumbência de trazê-los de seus países. Dos 28.670
solicitantes de refúgio no Brasil no ano passado, 19,2% eram do sexo feminino,
conforme dados do Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE). Entre os que já
têm status de refugiado no país, 28,2% são mulheres.
Com o
protocolo de solicitação de refúgio, emitido no Brasil pela Polícia Federal, as
refugiadas já têm direito à carteira do trabalho e, portanto, de ingressar no
mercado formal. Passam a estar sob o amparo das mesmas leis que protegem as
brasileiras, como a Maria da Penha, sobre violência doméstica.Fonte: https://nacoesunidas.
quinta-feira, 30 de junho de 2016
Dia
mundial do refugiado
Celebrado mundialmente em 20
de junho é uma oportunidade para celebrar a força, a coragem e a perseverança
das pessoas que foram forçadas a deixar suas casas e seus países por causa de
guerras, perseguições e violações de direitos humanos.
A diversidade, a troca
cultural e a integração entre refugiados e brasileiros foram as marcas da
celebração pelo Dia Mundial do Refugiado no Rio de Janeiro. Com o arrojado
edifício do Museu do Amanhã servindo como espaço de acolhida, refugiados de
diferentes países reuniram-se para apresentar um pouco da sua culinária, sua
arte e seu artesanato.
A feira ofereceu aos
visitantes a oportunidade de degustar típicos salgados árabes, arepas colombianas, cachapas venezuelanas
e até mesmo o tempero da culinária congolesa, satisfazendo estômagos famintos e
curiosos.
Entre uma mordida e outra, brasileiros e turistas estrangeiros que circulavam pela nova Zona Portuária do Rio puderam também comprar roupas africanas e pinturas de artistas colombianos, além de brincos, colares e pulseiras tudo produzidos por refugiados.
“A feira foi uma oportunidade para os brasileiros conhecerem nossos produtos", disse o venezuelano José Joaquín Rodríguez, que ajudou a esposa, filha de libaneses, a vender comida árabe.
Entre uma mordida e outra, brasileiros e turistas estrangeiros que circulavam pela nova Zona Portuária do Rio puderam também comprar roupas africanas e pinturas de artistas colombianos, além de brincos, colares e pulseiras tudo produzidos por refugiados.
“A feira foi uma oportunidade para os brasileiros conhecerem nossos produtos", disse o venezuelano José Joaquín Rodríguez, que ajudou a esposa, filha de libaneses, a vender comida árabe.
A interação entre refugiados
e brasileiros começou antes mesmo da chegada dos visitantes, pois entre os
vendedores havia também moradores da região portuária, integrantes dos grupos
Sabores do Porto e Artesanato do Porto, que abraçaram a idéia de dividir o
espaço com os recém-chegados. "Eu experimentei a comida africana e gostei
muito", contou Gregória Cardoso, que, como toda semana, ocupava uma das
barracas com seus quitutes brasileiros. "A presença dos refugiados trouxe
mais movimento à feira. Tem que haver mais oportunidades como esta para as
pessoas conhecerem a comida deles.
Isso acaba sendo muito bom para os brasileiros, pois, desta maneira, acabam por conhecer novas culturas e gostos.
Isso acaba sendo muito bom para os brasileiros, pois, desta maneira, acabam por conhecer novas culturas e gostos.
quinta-feira, 23 de junho de 2016
Apesar do processo de globalização, que busca a mundialização do espaço geográfico – tentando, através dos meios de comunicação, criar uma sociedade homogênea – aspectos locais continuam fortemente presentes. A cultura é um desses aspectos: várias comunidades continuam mantendo seus costumes e tradições.
O Brasil, por conter um extenso território, apresenta uma grande variedade de culturas, que vem de todos os lugares, muitas pessoas com uma cultura diferente acabam mudando seus costumes após um tempo de moradia no Brasil, pois a cultura e mutável, nunca estática, pois estamos sempre em movimento, vivendo e aprendendo, isso pode ser visto como um fator ruim, pois como o processo de globalização,essa ideia de cultura mutável pode ser entendida como se tentasse criar uma sociedade homogênea mas isso acaba gerando outra coisa, uma mistura de 2 culturas que mantém não somente as culturas que lhe formam como também traz uma nova que vem com as duas juntas.
quinta-feira, 16 de junho de 2016
Hoje
mostraremos o que o refugiado realmente é quebrando com alguns preconceitos que
as pessoas podem ter sobre eles.
Refugiados
são fugitivos ou foragidos da Justiça de seus países de origem
A
realidade:
Eles não são fugitivos ou foragidos. São pessoas que tiveram que sair de seu
país de origem por estarem sendo perseguidos por motivos de raça, religião,
opinião política, orientação sexual, nacionalidade ou associação a determinado
grupo social.
Refugiados
são criminosos:
A
realidade:
Eles não são criminosos. Uma das condições para que uma pessoa tenha seu pedido
de refúgio reconhecido é não ter cometido crime em seu país de origem ou em
quaisquer outros locais.
A
Lei 9.474/97 é
bem clara quanto a isso quando diz que não será reconhecida a condição de
refugiado a todos que “tenham cometido crime contra a paz, crime de guerra,
crime contra a humanidade, crime hediondo, participado de atos terroristas ou
tráfico de drogas”.
Uma
vez no Brasil, estão sujeitos às mesmas leis penais que os brasileiros.
Refugiados
são imigrantes econômicos
A
realidade:
Eles não são imigrantes econômicos. Diferentemente dos imigrantes que são
caracterizados pela migração voluntária, geralmente pela busca de melhor
situação econômica (embora vários migrem por questões de extrema necessidade e
de violações básicas de Direitos Humanos), os refugiados se caracterizam pela
migração forçada, ou seja, foram obrigados a deixar seus lares, amigos e
familiares por estarem sendo perseguidos.
Refugiados
estão de forma ilegal no Brasil
A
realidade:
Eles não estão no Brasil de forma ilegal. Todos eles, tanto solicitantes de
refúgio quanto refugiados, estão no Brasil amparados por uma Lei específica que
os assiste, a lei
9.474/97.
Assistam
também ao vídeo que mostra um pouco da situação de alguns refugiados: https://www.youtube.com/watch?v=l_6TIMebnao
quinta-feira, 9 de junho de 2016
Cultura um
breve resumo
Para começar a falar sobre a integração dos refugiados
na nossa cultura, antes precisamos falar sobre o básico. O que é cultura,
diversidade cultural e como funcionam?
Cultura é tudo o que configura o viver coletivo. São
os costumes, os hábitos, a maneira de pensar, agir e sentir, as tradições, as técnicas
utilizadas que levam ao desenvolvimento e a interação do homem com a natureza.
O legado cultural que herdamos dos povos que se misturam deu origem aos
brasileiros.
A diversidade cultural é um conceito criado para
compreender os processos de diferenciação entre as várias culturas que existem
ao redor do mundo, são os vários aspectos que representam particularmente as
diferentes culturas, como a linguagem, as tradições, a culinária, a religião,
os costumes, o modelo de organização familiar, a política, entre outras
características próprias de um grupo de seres humanos que habitam um
determinado território.
Nas próximas publicações iremos falar mais sobre
como funciona a cultura e como ela é mutável.
As publicações no blog serão todas as quintas-feiras.
terça-feira, 7 de junho de 2016
Apresentação
Nós somos alunos do colégio La Salle São João, fazemos parte de um projeto conhecido como Juri Simulado do tema: entrada de refugiados no Brasil. Nossa turma 231 irá defender o ponto de vista favorável a entrada dos refugiados. Iremos postar aqui, a partir de hoje, neste blog informações referente a troca cultural entre os povos refugiados e a cultura brasileira.
Integrantes desse grupo: Denyell, João Pedro, Kevin e Lorenzo
Nós somos alunos do colégio La Salle São João, fazemos parte de um projeto conhecido como Juri Simulado do tema: entrada de refugiados no Brasil. Nossa turma 231 irá defender o ponto de vista favorável a entrada dos refugiados. Iremos postar aqui, a partir de hoje, neste blog informações referente a troca cultural entre os povos refugiados e a cultura brasileira.
Integrantes desse grupo: Denyell, João Pedro, Kevin e Lorenzo
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