sexta-feira, 5 de agosto de 2016

O Brasil conta hoje com 8.731 refugiados de 79 nacionalidades diferente, sendo 2.252 sírios.
O número de concessões de refúgio aos sírios em 2015 representa 43% do total de solicitações aceitas (1.231). Milhões de pessoas já deixaram a Síria em busca de refúgio em nações vizinhas e, em alguns casos, em países distantes como o Brasil. O embate no território, considerado uma ‘mini guerra mundial’, envolve forças locais, regionais e internacionais. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), são mais de 250 mil mortos. Já o Centro Sírio para Pesquisa Política fala em mais de 400 mil óbitos em decorrência do conflito.
Medidas como a emissão de um visto especial para os sírios e a criação de programas de melhoria da recepção e atenção aos habitantes do país têm surtido efeito.
Em São Paulo, foram implementados dois Crais (Centros de Referência e Acolhida para Imigrantes e Refugiados). Outros dois, um em Porto Alegre e um em Florianópolis, deverão ser implantados ainda neste ano. “A ideia é criar uma rede de acolhimento provisório, assistência jurídico-social e psicológica e referência sobre serviços públicos”, diz Vasconcelos.

“Outro ponto importante é que, com a mudança no perfil dos refugiados, já que a maioria antes era formada por colombianos e angolanos, surgiu a questão da adaptação à língua. Para isso, foi criado o Pronatec português, para o ensino do idioma e da cultura brasileira. A primeira turma, no Rio, já foi iniciada", afirma Vasconcelos, que discute com a Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) a revalidação de diplomas e a possibilidade de vagas para refugiados em universidades.

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