O Brasil conta hoje com 8.731 refugiados de 79
nacionalidades diferente, sendo 2.252 sírios.
O número de concessões de
refúgio aos sírios em 2015 representa 43% do total de solicitações aceitas
(1.231). Milhões de pessoas já deixaram a Síria em busca de refúgio em nações
vizinhas e, em alguns casos, em países distantes como o Brasil. O embate no
território, considerado uma ‘mini guerra mundial’, envolve forças locais,
regionais e internacionais. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), são
mais de 250 mil mortos. Já o Centro Sírio para Pesquisa Política fala em mais
de 400 mil óbitos em decorrência do conflito.
Medidas como a emissão de um
visto especial para os sírios e a criação de programas de melhoria da recepção
e atenção aos habitantes do país têm surtido efeito.
Em São Paulo, foram
implementados dois Crais (Centros de Referência e Acolhida para Imigrantes e
Refugiados). Outros dois, um em Porto Alegre e um em Florianópolis, deverão ser
implantados ainda neste ano. “A ideia é criar uma rede de acolhimento
provisório, assistência jurídico-social e psicológica e referência sobre serviços
públicos”, diz Vasconcelos.
“Outro ponto importante é que,
com a mudança no perfil dos refugiados, já que a maioria antes era formada por
colombianos e angolanos, surgiu a questão da adaptação à língua. Para isso, foi
criado o Pronatec português, para o ensino do idioma e da cultura brasileira. A
primeira turma, no Rio, já foi iniciada", afirma Vasconcelos, que discute
com a Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de
Ensino Superior) a revalidação de diplomas e a possibilidade de vagas para
refugiados em universidades.
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